SINGLE POP CORN É LANÇADO NOS STREAMINGS
Uma surpresa para os fãs de Jean-Michel Jarre. Na sexta-feira, dia 29 de março, a gravadora BMG Rights Management lançou em todas as plataformas de streaming, o single “Pop Corn”, que originalmente foi lançado em 1972 com o título de “Pop Corn Orchestra”. Usando o pseudônimo de Jammie Jefferson, Jarre gravou um cover do famoso hit do compositor alemão Gershon Kingsley (1922-2019) no lado A e a música “Blackbird”, que é na verdade, a faixa “Bridge of Promises” do álbum Deserted Palace no lado B.
“Pop Corn” também foi lançado no Brasil pelo selo Steam Machine no ano de 1973, fabricado pela “Som Ind.Comercial” de São Bernardo do Campo, SP. Esse compacto é raríssimo, talvez um dos itens mais raros da carreira de Jean Michel Jarre (veja mais informações em RARIDADES E TESOUROS DA DISCOGRAFIA DO JARRE NO BRASIL – PARTE I)
Em 2011, “Blackbird” foi uma das faixas escolhidas para fazer parte da coletânea dupla “Essentials & Rarities”. Dois anos depois, foi incluída na coletânea francesa Cosmic Machine.
Fonte: Plataformas de streaming
JARRE COMEMORA A BOA REPERCUSSÃO DO CONCERTO DE VERSALHES
No início de março, Jarre compartilhou em suas redes sociais, a reação positiva que o concerto Versailles 400 recebeu do público e da crítica. No dia 6, ele postou comentários dos jornais “Le Figaro”, “Le Parisien” e da revista “Paris Match”, escrevendo:
“A resposta ao concerto Versailles 400 foi incrível. Estou muito feliz em ver as reações de todos, especialmente dos fãs que curtiram minhas novas produções em faixas que eles conhecem tão bem, e algumas que eles não ouviam há algum tempo!”
No dia 11, Jarre postou três fotos e comentou:
“Os preparativos para este histórico concerto foram muito longos e complicados.
Mas quando estou no palco, posso simplesmente aproveitar a energia da multidão e existir através da música.
Se quiser assistir aos preparativos ou ao concerto completo, acesse meu canal no YouTube e aproveite!”
Fonte: Jean-Michel Jarre
JARRE PARTICIPA DE DOCUMENTÁRIO SOBRE O SUCESSO DE ARTISTAS DA MÚSICA ELETRÔNICA E DJs FRANCESES
No dia 17 de março, o jornalista e documentarista francês Laurent Delahousse apresentou no programa “13h15 le dimanche” no canal France 2, o documentário “Naissance d’un DJ” (Nascimento de um DJ), dividido em 4 episódios de 23 minutos cada, dirigida por Maxime Beneteau e Fabien Lasserre.
No ano passado, “13h15 le dimanche” conheceu Romain Garcia, um professor apaixonado por música eletrônica, que decidiu abrir mão de tudo para iniciar uma carreira. Através de sua ascensão e de seus encontros, o jovem compositor traçou a história da música eletrônica.
“13h15 le dimanche” acompanhou a estreia do jovem compositor Romain na indústria da música eletrônica. O artista de origem espanhola chamou a atenção de Ben Böhmer em 2020. Da colaboração nasceu a música “Capadócia”, lançado pela “Cercle” (uma plataforma de transmissão ao vivo), que conta com 9 milhões de streams. Desde então, ele teve uma série de sucessos e atualmente está se apresentando com seu último álbum “Digital Diva”.
Sua viagem permitiu-lhe descobrir a história da música eletrônica e conhecer artistas franceses que fazem o planeta dançar. Tudo complementado por entrevistas com grandes artistas da cena francesa como Jean-Michel Jarre, Cerrone, Pedro Winter, Irène Dresel e Kungs. Uma bela homenagem à música eletrônica e a todos os artistas franceses que conseguiram estabelecê-la internacionalmente.
Fontes: coulisses-tv.fr|radiofg.com
JARRE PARTICIPARÁ DO FESTIVAL DE ARTE DIGITAL DE ISTAMBUL
A 4ª edição do Istambul Digital Art Festival (Festival de Arte Digital de Istambul) receberá o músico, compositor e produtor musical francês Jean Michel Jarre com sua obra de arte digital The Eye and I. Organizado com o apoio do Ministério da Cultura e Turismo e em parceria com a “Anadolu” (agência de notícias estatal com sede em Ancara), o festival terá lugar no Centro Cultural Ataturk (AKM) em Istambul, de 2 a 5 de maio. Jarre apresentará uma performance de VR (Realidade Virtual) em colaboração com o artista taiwanês Hsin-Chien Huang. Batizado de “Search Reality”, o festival reunirá artistas famosos e sediará diversos painéis e workshops sobre uma infinidade de assuntos, além de performances auditivas e visuais.
Fonte: aa.com.tr
ERAE II: O NOVO “BRINQUEDO” DE JEAN-MICHEL JARRE
Em uma conversa publicada no YouTube no dia 29 de março, o CEO da Embodme (empresa que fabrica instrumentos musicais com interfaces expressivas, máquinas, aparelhos e materiais elétricos), Edgar Hemery, apresentou o instrumento “ERAE II” ao tecladista francês Jean-Michel Jarre:
“Tivemos o prazer de conversar com Jean-Michel Jarre, o pioneiro da música eletrônica, e mostrar a ele nosso produto que o deixou muito impressionado. O vídeo aborda as funções do looper, a arte de fazer bons instrumentos e os recursos do ERAE II ao vivo.”
Fonte: Embodme
JARRE ESCREVE PREFÁCIO EM NOVO LIVRO SOBRE CRIAÇÃO MUSICAL E TECNOLOGIAS
É a partir da figura do xamã, que domina as ferramentas essenciais para a mediação entre os homens, que o compositor francês Olivier Delevingne escreveu no livro “Création musicale et technologies – Du chaman au slasheur” (Criação Musical e Tecnologias – Do Xamã ao Slasheur) a atividade plural do compositor que descreve como um “slasheur”. Ele próprio compositor, explora a diversidade de competências que fazem dela uma profissão, examinando, a partir de exemplos da história e da sua própria experiência, a relação dinâmica que sempre existiu entre a criação musical e a inovação técnica.
A inventividade técnica sempre esteve no centro do processo criativo e continua a redefinir os seus contornos, como comprovam os atuais debates, tanto artísticos como jurídicos, sobre a Inteligência Artificial.
O livro tem 156 páginas e o seguinte prefácio de Jean-Michel Jarre:
O encontro de um compositor com um novo instrumento, principalmente quando inovador, é um momento emocionante. O que poderíamos chamar de “elo de som” é então tecido e os conecta para dar origem a uma obra. O meu despertar para o som veio através da escuta do ambiente da minha infância, do clamor da cidade de Lyon, do barulho dos comboios, da máquina de tricotar da minha mãe que alimentou a minha sensibilidade musical, deixando em mim a sua marca sonora indelével.
Depois consertei, soldei, fabriquei, procurei soluções como a transformação inteligente de uma caixa de sapatos em remendo. Foi aí que comecei. O compositor que adora fazer violino eletrônico deve ser um tanto visionário. Designer, engenheiro, funileiro, músico, produtor… e poeta. Isto é o que Olivier Delevingne chama de destruidor de xamãs, o que pode parecer à primeira vista um oxímoro, mas cobre a realidade do compositor que escolheu instrumentos eletrônicos para se expressar.
Algumas pessoas hoje temem com ansiedade a possibilidade de serem substituídas por ferramentas que podem, pelo contrário, ser concebidas como uma forma de aumentar a humanidade e a criatividade. No entanto, a relação com as máquinas é um desafio que sempre me permitiu ultrapassar os meus limites. Neto de um dos designers em 1955 do aparelho Présence, um toca-discos portátil Teppaz, estou imerso neste desafio desde a infância.
O ato de ouvir e a experiência do ouvinte também estão no centro das preocupações dos compositores: a nossa música é ouvida em cassete, vinil, smartphones, concertos, e é essencial que o criador explore a diversidade de possibilidades de audição que também será uma fonte adicional de inspiração.
Há algo ontológico na relação com a tecnologia. Devemos ter confiança incondicional naquilo que nos liga a uma ferramenta para que ela nos ajude a explorar o mundo e a criar sons que alcancem uma dimensão universal e falem à sensibilidade de quem os ouve. Pela minha parte, fiz a aposta quase louca de oferecer a mesma obra, com as mesmas sonoridades, ao público do Coachella, de Paris, de Moscou, de Xangai ou do planalto de Gizé. É o uso de ferramentas tecnológicas de ponta que me permitiu produzir trabalhos que são universalmente recebidos. Para fazer isso, você tem que ser um pouco xamã, encontrando o objeto que vai desencadear uma emoção em você e nos outros, além dos códigos culturais e das contingências das sociedades.
E, na verdade, as empresas nem sempre são gentis com os criadores. O meu compromisso com a defesa dos autores, tal como quando era presidente da CISAC, a Confederação Internacional de Autores e Compositores, advém também da minha convicção de que o artista tem, de fato, um papel de humanidade, deveres e, portanto, direitos. A Inteligência Artificial que se baseia no processamento de dados também deve ser colocada ao serviço não só da criação, mas da soberania dos autores sobre as suas criações. Isto será essencial para que o xamã da criação musical ainda viva e exigirá vontade política, bem como mobilização coletiva. As minhas numerosas colaborações internacionais permitiram-me ver que a relação entre uma sociedade e os seus artistas era indicativa do valor que ela atribuía à justiça e à liberdade.
É, portanto, responsabilidade do compositor trabalhar para respeitar esses valores. Tudo isso com osciladores? Sintetizadores? Um fabricante de violino eletrônico com reações às vezes inesperadas como meu primeiro Mellotron, do qual apenas algumas teclas funcionavam? Quero acreditar que a resposta é sim, porque esses instrumentos funcionam pela geração, transformação e emissão de ondas, e a onda é, junto com a parte corpuscular do homem, o que dá origem à luz.
Talvez tenha sido esta consciência que me levou a envolver-me, como escolha óbvia, em projetos suscetíveis de contribuir para a preservação do ambiente e dos recursos naturais, nomeadamente no âmbito da UNESCO. Se a tecnologia é por vezes considerada responsável pela destruição do nosso bem comum, espero que a música seja o cadinho que a une ao ambiente. Quando Olivier Delevingne descreve a sua participação num projeto da União Europeia que colocou a música no centro da ligação entre as populações na Colômbia, só posso ficar tranquilo quanto ao envolvimento de muitos xamãs slasheur na preservação do nosso universo, que hoje enfrenta a emergência climática, e o fato de que a música pode e deve trazer oxigênio vital à humanidade.
Estou muito satisfeito por este livro desafiar certas ideias preconcebidas sobre a indústria musical e questionar a relação íntima entre o criador e a inovação tecnológica. A homenagem a Pierre Schaeffer, um dos meus pais espirituais, lembra-nos que a beleza não nasce apenas da preocupação com a nota e a melodia que sempre procurei combinar com os seus sons originais e em contextos sem renovação constante. Da música à música cinematográfica, passando pela criação e uso de novos instrumentos como a harpa laser, até a minha exploração sonora ao redor do mundo e no Metaverso, minha jornada terá, espero, feito um sulco poético no solo do universo.
Fonte: Fnac
FESTIVAL DE FRANCOFOLIES DE LA ROCHELLE PUBLICA VÍDEO PARA DIVULGAR CONCERTO DE JARRE NO DIA 14 DE JULHO
No dia 28 de março, os organizadores do festival de Francofolies de La Rochelle publicaram nas redes sociais um vídeo de divulgação com imagens de alguns dos concertos já realizados por Jean-Michel Jarre. O músico francês será a principal atração do dia 14 de julho (data nacional francesa) e vai encerrar o festival se apresentando no palco “Jean-Louis Foulquier”.
Fonte: Festival de Francofolies de La Rochelle
VRROOM ENCERRA SUAS ATIVIDADES
Parceira de Jean-Michel Jarre em 5 concertos (Alone Together, Welcome to the Other Side, Maison de la radio et de la musique, Palais Brongniart e Versailles 400), a start-up catalã “Perpetual eMotion”, mais conhecida pela sua marca VRROOM, especializada em Realidade Virtual, foi colocada em liquidação compulsória pelo Tribunal Comercial da cidade francesa de Perpinhão no dia 6 de março de 2024.
Louis Cacciuttolo criou a empresa “Perpetual eMotion” em 2018, com sua marca VRROOM, oferecendo serviços de produção de Realidade Virtual imersiva. A tecnologia desenvolvida permitiu ao público, através de um headset ou de um simples computador com Windows, estar imerso e assistir a qualquer tipo de evento de entretenimento (artes, dança, teatro, música, cinema, multimídia), como se lá estivesse. Também permitiu que artistas, instituições culturais e organizadores de festivais alcançassem um público ainda mais amplo através de transmissões ao vivo em redes sociais como Facebook, YouTube, Twitch ou Discord. A ideia foi considerada excelente e após o seu lançamento, a VRROOM literalmente decolou.
De Las Vegas a São Francisco, passando por Barcelona ou pelo Élysée, Louis Cacciuttolo rapidamente se destacou no mundo das start-ups. Mas infelizmente, nem tudo saiu como o planejado e seis anos após a sua criação, a “Perpetual eMotion” encerrou as suas operações na França. Cacciuttolo confirmou o encerramento. Apesar do apoio de parceiros institucionais, a empresa não conseguiu encontrar o capital privado francês necessário para alimentar a ambição de uma plataforma soberana apoiada pelo projeto France 2030.
Uma das conquistas mais notáveis da marca VRROOM, Welcome to the Other Side, um espetáculo imersivo de Jean-Michel Jarre numa catedral virtual de Notre-Dame, quebrou o recorde mundial de concerto mais visto no Réveillon de 2021 com mais de 75 milhões de visualizações, somando todas as mídias combinadas. Nos últimos três anos, a empresa também produziu cerca de cinquenta eventos imersivos com parceiros como France Télévisions, Microsoft, Bienal de Veneza, Grand Palais, Universal Music, Deezer e muitos outros. Louis Cacciuttolo falou sobre o futuro: “Minha equipe sempre realizou projetos que se tornaram referências na indústria da tecnologia imersiva e que inspiraram profissionais de todo o mundo, carregando uma visão que, sabemos, se tornará realidade muito em breve. para as gerações vindouras. Nosso histórico estúdio de produção com sede em Ivrea, perto de Turim, na Itália, continua suas operações sob a liderança de Lapo Germasi. Não vamos parar por aqui, porque nossa visão continua viva e estou ansioso para compartilhar nossos próximos projetos com o público em geral.”
Fonte: L’Independant
NOVO DIGISEQUENER SERÁ EXIBIDO NA SYNTHFEST 2024
Uma nova versão do Digisequencer, instrumento desenvolvido por Michel Geiss para o álbum Chronologie de Jean-Michel Jarre, será exibido na próxima edição da “SynthFest”, uma exposição anual na qual amantes da música eletrônica, músicos, membros da industria fonográfica, além de expositores e fãs, apresentam o que há de melhor no setor e suas coleções de sintetizadores ao público em geral. No dia 3 de março, Geiss publicou em seu Facebook mais detalhes sobre o instrumento:
“Inspirado no meu Matrisequencer 250 e criado por minha iniciativa, o Digisequencer leva meu nome. Mas foi Jean-Claude Dubois quem produziu esta segunda versão com a sua equipe (Patrick Pelamourgues, Fabien Manchec e Marie-Laure Pelamourgues). Uma versão mais evoluída e acima de tudo… tátil. Utilizou um conjunto de contatos sensíveis ao toque que descobri e utilizei no Technos Axcel, substituindo os plugues matriciais.
Então, outra versão para computador foi uma encomenda de Jean-Michel Jarre para Jean Lochard quando o Digisequenciador começou a apresentar falhas de confiabilidade.
Desta vez, Jean-Claude desenvolveu sozinho o conceito com esta versão ainda mais evoluída que será apresentada pela primeira vez no SynthFest 2024.”
A edição 2024 da “SynthFest”será realizada nos dias 19, 20 e 21 de abril, em Nantes.
Fonte: Michel Geiss
SINGLE DO CANTOR CHRISTOPHE SERÁ RELANÇADO
Christophe (13/10/1945 – 16/04/2020) foi uma figura importante na cena musical francesa dos anos 1970 aos anos 2000. Com o seu repertório incrível e produções modernas, influenciou indelevelmente diversas gerações de artistas que orgulhosamente o reivindicam como seu herdeiro. Para marcar o 50º aniversário do lendário álbum “Les Mots Bleus” de 1974, a BMG vai relançar no dia 20 de abril, uma edição limitada do single “Les Mots Bleus / Le Dernier des Bevilacqua” em vinil azul de 12″ durante o Records Store Day. Composto por Jean-Michel Jarre (letra) e Christophe (música), o single foi lançado em 1974 e rapidamente se tornou a canção de assinatura de Christophe. É também uma faixa que se tornou parte da herança francesa e foi regravada inúmeras vezes. A música fez tanto sucesso que Christophe se apresentou por duas noites na lendária sala de concertos “Olympia”, em Paris, com ingressos esgotados. Uma curiosidade é que na faixa “Le Dernier des Bevilacqua”, que abre o álbum original, Christophe canta um trecho de “Les Mots Bleus” em italiano, antes de ouvirmos o título novamente três músicas depois. Então, logicamente, essa faixa está no lado B do atual lançamento, que contém também a versão instrumental. E a capa traz uma foto inédita de Bernard Leloup, da mesma sessão fotográfica usada no single original.
Fonte: recordstoreday.nl
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