O Governo da Cantábria, província da Espanha, respondeu a imprensa no dia 5 de maio sobre o pedido dado a se conhecer os custo dos gastos públicos para o concerto de Jean Michel Jarre em Santo Toribio de Liébana, um evento que foi realizado em 23 de Abril passado por ocasião da abertura da Porta do Perdão e do início oficial do Ano Jubilar Lebaniego. Tem havido uma resposta parcial, dado que o governo conta com cláusulas de confidencialidade assinados com o artista francês, patrocinadores e organizadores para não revelar algumas extremidades relevantes, como o cache do músico considerado como o ‘pai’ da música eletrônica.
O conselho da província através de seu vice José Ramón Blanco, exigiu em 31 de março que o Executivo liderado por Miguel Ángel Revilla (PRC) respostas a várias perguntas sobre o concerto de Jarre entre os quais incluiu o custo total do programa (cachê, produção, publicidade …), bem como o número exato de bilhetes que foram colocados à venda, a receita ou o número de convites do governo e patrocinadores do evento que foram reservados.
No entanto, após quase um mês e meio desde que esta pergunta foi registrada no Parlamento e passadas quase três semanas desde que se celebrou o concerto de Jean Michel Jarre, não havia uma resposta, levando o vice Blanco a dar mais um passo e indagar a presidente do Parlamento, Dolores Gorostiaga, que esta questão seja incluída na agenda da próxima Comissão de Turismo, de modo que o conselheiro Francisco Martín explique esses detalhes.
Este final não é necessário agora, já que a resposta do governo atingiu o tempo apenas um dia antes de ter sido discutido na Mesa do Parlamento nesta matéria e algumas horas depois que pediu o seu pedido de audição no câmera autônoma.
Em um documento aprovado em Conselho de Administração realizado em 11 de maio, consultado pela impressa, o executivo disse que “o concerto pertence à programação de atividades para promover o Ano Jubilar”, sublinhando que “é custeado por patrocinadores privados e coletivos”.
Além do que também reconhece que “alguns deles têm exigido cláusulas de confidencialidade ou de reserva em certos aspectos,” por não detalhar o custo total de manter este concerto, conforme exigido, como também ficou de fora o preço mais alto que seria relativo ao cache do artista.
No entanto, quantifica outras despesas do chamado ‘The Connection Concert’, que atraiu cerca de 5.500 pessoas para o mosteiro de Santo Toribio. De acordo com as informações fornecidas pelo Governo, os custos de produção e distribuição “ainda não estão perto em todos os fins”, mas foi contratado pela Companhia do Ano Jubilar através de um contrato com o promotor Cantabria Eventos Internacionais S.L. por “um máximo de 390.000 euros”!
No que respeita à receita, o Governo da Cantábria explica que 4.170 ingressos foram vendidos através da Internet, 861 diretamente em Potes e 172 pela reserva de telefone, para um total de 5.203 entradas. Tendo em conta estes dados, a arrecadação teórica (liquidação ainda a ser completada pelos distribuidores on-line) somaram 220.910,40 euros.
Quanto à distribuição dos convites reservados, outro objeto da controvérsia, o Executivo especifica que havia 290 bilhetes para patrocinadores, 30 para o Bispado, 24 para os clientes institucionais e 5 próprios para amigos do artista, atingindo um total 349 convites reservados.
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